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     Na Avenida Antônio Carlos, o trecho em frente ao portão principal da UFMG conta com paradas de ônibus nos dois sentidos da via, incluindo a pista exclusiva para os coletivos. Nas vias de circulação normal (nos dois sentidos), atendem as linhas suplementares (S50, S53 e S70). Nas faixas exclusivas são várias as linhas que vão em direção ao centro e bairro.

 

    Nos horários de maior fluxo na Universidade (início e término dos três turnos de aulas), os pontos ficam superlotados. Dependendo do horário e lotação de cada linha, os usuários precisam aguardar o transporte para casa e, nessa espera, procuram proteção nos abrigos.

 

     Benonina Almeida, estudante da UFMG, diz que quando o sol é muito forte ou quando chove a proteção é muito ruim. “Já peguei ônibus aqui em dia de chuva, já passei aperto, porque nem se você estiver sentado você fica protegido.”, conta. Nossa equipe de reportagem esteve in loco em dia de chuva, e deu para constatar que isso acontece porque a cobertura do abrigo não evita nem que o próprio assento se molhe, muito menos as pessoas. Quando são os raios de sol que incomodam, é curioso perceber que a sombra formada pela cabine fica atrás do abrigo e não abaixo dele, como deveria.

 

      Outra reclamação de quem utiliza o espaço é a proximidade com as vias. Aline Nunes, estudante da UFMG, conta que quando ia para o trabalho “passou um carro muito perto e molhou todo mundo. O ponto tinha que ficar um pouco mais para trás (da avenida)”. Para José Nilton, outro estudante que frequenta os pontos da Antônio Carlos diariamente, “isso aqui é um verdadeiro desabrigo mesmo!”, afirma.

 

Ouça a entrevista completa com a usuária Benonina Almeida, estudante de Museologia da UFMG. 

 

 

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